2018-03-01

Ecos da peregrinação a Taizé 2018 - alunos de EMRC



Espírito e espiritualidade de Taizé

Taizé, uma simplicidade que abre o coração. 
Há duas semanas, embarquei novamente nesta viagem. Na verdade, já sentia muitas saudades de estar inserida na comunidade. A rotina de orações pode parecer algo entediante, de facto três orações por dia não são o "menu" mais apelativo... No entanto, fiz dessas orações, verdadeiros momentos de reflexão e de conversa com Ele. É de salientar, que nas alturas de silêncio e de louvor várias religiões reuniam-se numa só igreja. Aliás, tive a oportunidade de experenciar isso: convivi e rezei com protestantes, adventistas e com não-crentes. 
Hoje, já em Portugal, tento manter o espírito de Taizé. Não é fácil dada complexidade e agitação constante em que vivemos. Sem dúvida, que os cânticos continuam a dar ritmo à minha vida, sempre transmitindo a calma que, por vezes, necessito. As orações mensais que algumas paróquias dinamizam são um ótimo ponto de reencontro, que aconselho vivamente a que todos os que foram e os que têm curiosidade a irem!
De Aveiro (Diocese) participámos quase 500 alunos de EMRC e professores. Tivemos o privilégio de, connosco, neste grande grupo dos quase três mil, termos a companhia do nosso Bispo, D, António Moiteiro, o que também distinguirá o ano de 2018
"Passa-se por Taizé como se passa perto de uma fonte. O viajante para, mata a sua sede e continua o seu caminho." S. João Paulo II

Traços da vida na comunidade

Este ano, a nossa experiência em Taizé foi bastante diferente da anterior, mas igualmente gratificante. Escolhemos como trabalho fazer parte da “welcoming night team”, que consistia em, chegada a hora da recolha às camaratas (23:30), mandar - diplomaticamente - os demais jovens convergir rumo aos seus aposentos, apagarem as luzes e fazerem silêncio. Naturalmente se presume a dificuldade prática deste papel inglório nas primeiras noites desta semana inenarrável, mas dia após dia o cansaço cumulativo generalizado foi jogando a nosso favor.
Realizámos também outras tarefas voluntárias, tais como apanhar o lixo e lavar casas de banho, que não só se revelaram menos repulsivas do que pensávamos, como surpreendentemente levianas.
De resto, a nossa opinião sobre Taizé não foge à regra dos privilegiados que lá vão, e como tal esperamos que esta não tenha sido a nossa última vez!
(12º ano)

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