2016-04-21

João Amaral, autor e ilustrador de banda desenhada, na escola sede





O autor e ilustrador de banda desenhada, João Amaral, esteve connosco no dia 4 de fevereiro, para apresentar uma das suas mais recentes obras, A Viagem do Elefante. Trata-se de uma adaptação para BD do romance de José Saramago, com o mesmo nome e prefaciada por Pilar del Rio. A palestra foi seguida de uma sessão de autógrafos: João Amaral recriou, ao vivo, o elefante Salomão e a todos desejou “uma boa Viagem”.
Segue-se a entrevista que João Amaral concedeu a Rúben Pinto, nosso aluno do 7.º B, e membro do Clube de BD/Manga da BE.


R.: – “Que livros de BD lia, quando tinha a nossa idade?”
J.A: - Eu gostava muito dos autores franceses, como Rob Vel (Robert Velter, criador da famosa personagem Spirou) e do belga André Franquin (autor de outra personagem muito conhecida, o Marsupilami).


R.: - E já escrevia e desenhava, nessa época?
J.A.: - Sim, mas francamente, não gosto desses desenhos quando os revejo, estão muito imperfeitos. Mas sempre quis ser ilustrador de banda desenhada. A minha formação académica é em Marketing, mas prefiro a arte. A minha máquina fotográfica é um caderno, nele desenho o que penso e o que vejo.
 

R.: Por que razão quis desenhar “ A Viagem do Elefante”?
J.A. : - É um livro que significa muito para mim. Foi a minha mulher, que é uma leitora compulsiva, que me aconselhou a lê-lo e comecei logo a visualizar as imagens na  minha cabeça! Relata, como sabem, a viagem de um elefante indiano, Salomão, que foi oferecido  pelo rei português, D. João III, ao seu primo arquiduque Maximiliano da Áustria, de Lisboa a Valladolid e depois a Viena. Eu procurei conhecer pessoalmente esse primeiro trajeto para melhor retratar a paisagem.
Trata-se, no fundo de uma parábola sobre a própria vida, que é uma viagem, nascemos para caminhar, caminhar e depois a caminhada acaba, morremos. Fazemos um percurso, um caminho contínuo de aprendizagem, como o Cornaca, mas que, um dia, acaba.
Foi um trabalho difícil, pois quis ser fiel ao texto de José Saramago, ao espírito da obra. Demorou cerca de dois anos e meio, a trabalhar oito horas por dia… Criei cerca de 120 pranchas, foi preciso passá-las a tinta, fazer as legendas, colorir as pranchas no computador (é mais higiénico e a minha mulher aprova!) …Resolver situações que foram aparecendo, a banda desenhada é uma arte sequencial... A cor vai mudando ao longo do livro, primeiro, em  Portugal é azulada, em Espanha predominam tons mais quentes, em Itália é mais esverdeada e nos Alpes o branco domina tudo…

No livro original, José Saramago não aparece de nenhuma forma, no meu livro José Saramago aparece também como a personagem que narra a viagem. Foi uma forma de aproximar o criador da criação e fazer sobressair a fina ironia de Saramago.

(Rúben Pinto e Eunice Pinho
Clube BD/Manga da BE )

2016-04-18

Outros mundos (tão próximos) de educação: Projeto da Escola da Ponte

Prof José Pacheco



Numa entrevista ao jornal online "Observador", que vale a pena ler e reler, ficamos um pouco mais inteirados sobre ideias, no sentido etimológico do termo (imagem), que orientam para o sucesso dos alunos e desenvolvem a participação da comunidade no desenvolvimento integral da educação.


2016-04-12

"Unesco Heritage", Erasmus+, conta com o AEMS na Croácia

No âmbito do projeto "Unesco Heritage",  Erasmus+, os alunos do 12ºF, que se encontram na atividade de aprendizagem na Croácia,  fizeram a apresentação de dez monumentos do nosso património, inscrito na Unesco, usando o Google Maps. 



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2016-04-04