LIVROS

LIVRO DA SEMANA

Coordenação: Rúben Pinto


CONCEIÇÃO DINIS TRINDADE (2013): O Caderno do avô Heinrich. Lisboa, Editorial Presença.




Sinopse:
Heinrich e Jósef conheceram-se na Polónia. Heinrich tinha chegado há pouco tempo da Alemanha, porque o pai não queria que o filho crescesse num país onde então dominavam o ódio, o preconceito, o abuso do poder e todas as formas de fanatismo. Naquele tempo, o homem que tinha subido ao poder resolv...eu dominar o mundo e perseguir todos aqueles que considerava serem de raças inferiores como os judeus ou os ciganos, e também todas as pessoas que lhe opusessem resistência. Esse homem chamava-se Adolf Hitler. Esta história, escrita com grande sensibilidade, conta-nos como Heinrich, e o seu amigo judeu, Jósef, apesar de tudo o que sofreram, conseguiram manter uma amizade que ficou para a vida. A autora mostra-nos ainda como o amor pelos livros e pela leitura, e a capacidade humana de criar beleza são importantes para promover a paz entre os povos.

Gostas-te desta pequena sinopse? Dirigi-te à biblioteca da escola sede e requisita-o!
Aguardem mais novidades,
Rúben Pinto.

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Porfírio Silva, Investigador, deputado, escritor.
Oferta à Biblioteca da Escola Secundária Dr Mário Sacramento - novembro 2016

Destaque para "Caderno de Tóquio"

Este é um livro sobre uma viagem ao Japão. O seu autor, Porfírio Silva, doutorado em Epistemologia e Filosofia das Ciências e investigador de temas como as sociedades artificiais e o papel social dos robôs, aquando da sua estadia de cinco meses em Tóquio, foi registando, “ao ritmo do próprio respirar”, impressões/vestígios dessas “inúmeras pequenas coisas que surpreendem um estrangeiro no Japão”.
Não resistimos a reproduzir uma dessas passagens, verdadeiramente curiosa.
 “Os japoneses em geral não se cumprimentam com beijos ou apertos de mão. A regra é a vénia, com os braços ao longo do corpo para os homens, com as mãos próximas uma da outra à frente do corpo para as mulheres, sendo o grau de inclinação da cabeça e a demora do gesto dependente do respeito devido à outra pessoa (tudo é hierárquico, a vénia também).
Vivendo num bairro com várias escolas, um destes dias passava em frente ao “liceu masculino” mais próximo (...) e vi um aluno(fardado, como todos os que tenho notado) a sair e a fazer uma vénia ao porteiro. Nada de surpreendente. Abri um pouco a boca quando vi que o rapaz, chegado à linha branca no chão que marca a fronteira da escola, se virou para trás e fez uma vénia pronunciada… à escola! Tive dúvidas: se calhar estava a fazer outra vénia a alguém em que eu não tinha reparado. Não. Confirmei no outro dia, com um grupo: todos se viram para a escola e lhe fazem uma vénia antes de abandonarem. “ (p.33)



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José Rodrigues dos Santos (2016),
VATICANUM. Lisboa, Gradiva Editor.


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